Números e Dados

Município – Ibiúna   Sede da Comarca – Ibiúna   Distrito existente – Paruru
 
Região Administrativa – Sorocaba – Sede da IV região administrativa do Estado.
 
– População:
População total – 71.228
População zona urbana – 24.950 habitantes
População zona rural – 46.278 habitantes
 
– Eleitores: 49.195
Dados fornecidos pelo IBGE – senso 2010 (dados parciais)
 
– Qualificação: Estância Turística, Município Agrícola
 
– Coordenadas geográficas: Latitude S.23’ 39’ 20’ – Longitude W.Gr. 47’ 13’ 31’ e distante em linha reta da capital do Estado em 63 km. Rumo em relação da capital do Estado: O S O. Portanto a localização geográfica do município de Ibiúna é na região sudeste do Estado de São Paulo, nas encostas da Serra do Paranapiacaba.
 
– Limites do Município:
ao Norte – limita-se com São Roque, Mairinque e Alumínio
ao Sul – limita-se com Juquitiba, Miracatu e Tapiraí
a leste – limita-se com Cotia e São Lourenço da Serra
a oeste – limita-se com Piedade e Votorantim
 
– Área do Município: A área do município de Ibiúna é de 1.058 km2, sendo 34° município de maior extensão territorial do Estado de São Paulo.
A altitude média é de 996 metros acima do nível do mar, sendo considerada a terceira cidade mais alta do Estado.
Seus pontos mais altos – Morro da Praça da Figueira – 1000 metros e Pico da Serra do Verava – 1200 metros.
 
– Temperatura: A temperatura sofre as seguintes médias de variações:
Máximas 27°C e mínimas 0,6°C, Compensada 19°C.
O seu clima é de montanha, salubérrimo, análogo ao de Campos do Jordão.
Clima temperado com inverno úmido.
 
– Umidade relativa do ar: de um modo geral é alta, oscilando entre 60% e 90%, sendo que a área serrana é mais úmida, podendo chegar aos 120%. As mínimas costumam ocorrer no outono e início do inverno.
 
– Tipos de solo: Há vários tipos de solo no município, porém a maior parte da região agrícola é coberta com latossol vermelho amarelo – orto e podozolizado com cascalho.
 
– Latossol vermelho amarelo – orto (LV): são solos argilosos profundos, de coloração alaranjada desenvolvidos a partir de granito e gnaisses, geralmente ácidos e naturalmente ricos em matéria orgânica. Ocupam a meia encosta de serras e patamares de morros.
 
– Podozolizado com cascalho (PC): solos argilosos, pouco profundos observando-se em todo o perfil de distribuição de cascalhos de 3 a 5mm de diâmetro, superior a 20%. Separação de horizontes bem destacadas, saturação de base alta ou baixa, originário de granito. Geralmente ácido rico em matéria orgânica, quando desbravado. Existe a região do caulim nos bairros Murundu e Vargeado, uma grande concentração deste mineral com a presença de bauxita. Chegou-se inclusive a ser instalada uma mina de extração, mas que foi fechada porque o mineral extraído apresentava baixa qualidade. Entretanto, a predominância do solo é o massapé roxo e o P.H. oscila entre 5 a 6%.
 
– Topografia: A topografia do município é bastante variável, uma vez que esta se localiza nas encostas da serra do Paranapiacaba, normalmente ondulada, acidentada e montanhosa. As maiorias das terras possuem declividade superior a 12%, podendo atingir 100% nas regiões mais altas. Por esta razão a maior parte da agricultura local é desenvolvida nas terras de encostas e meia encosta, devido a ausência generalizada de planícies.
 
– Relevo: Ibiúna, por estar localizada na bacia fisiográfica do Paranapiacaba, tem exatamente por isto uma topografia muito irregular, apresentando várias serras, montanhas e encostas. Dentre as inúmeras serras, destacam-se as de São Sebastião, Queimada, Focinho, Abreu e Caucaia do Alto. Na parte que serve de limite com Votorantim está situada a serra de São Francisco, rumo a Piedade e há um contraforte denominado Serra de Pirapora que se desdobra em várias montanhas, que passando pelo antigo bairro das Furnas, vai se juntar à Serra Grande de Una. Entre o município de Ibiúna e Cotia está a Serra do Verava que é o ponto mais alto de Ibiúna, com 1200 metros de altura. O segundo ponto mais alto é o da Praça da Figueira no cume da serra ou montanha do bairro do Campo Verde e Cachoeira. Notam-se ainda as serras do Coiote e do Salto, em cujas bordas no bairro do Cupim nasce o rio de Una, que deu origem ao nome do município.
 
– Meio ambiente: O município, por localizar-se em região serrana, conserva ainda grandes áreas verdes, principalmente na serra de Paranapiacaba e desmembramentos como a serra da Queimada e serra de São Sebastião, entre outras. Estima-se na ordem de 45% do total do município a área ocupada com florestas nativas, capoeiras, capoeirinhas, cerrados, reflorestamentos (eucaliptus, pinus eiliotti e kiri). Existe um grande manancial composto de rios, ribeirões, açudes, represas e quedas d’água, destacando-se a represa de Itupararanga que serve de divisa entre os municípios de São Roque, Mairinque, Piedade e Votorantim. Na parte sudeste limitando-se com os municípios de Piedade, Tapiraí, Miracatu e Juquitiba e localizada nas encostas da serra de Paranapiacaba fica a área de reserva florestal com 26.000 hectares, denominada “Parque Estadual de Jurupará”.
 
– Hidrografia: os rios, ribeirões, represas e quedas d’água formam o extenso manancial de Ibiúna.
 
– O Rio de Una
Que deu origem ao nome do município, nasce nas bordas do salto, no bairro do Cupim, passa pela sede municipal vai desaguar no rio Sorocabuçu nas proximidades da represa Itupararanga. Para sua formação recebe as águas do córrego do Cupim, ribeirão do Leopoldo e ribeirão do Salto e pequenos afluentes provenientes de nascentes.
 
– O Rio Sorocamirím
Nasce no município de Cotia, passa pelo município de Vargem Grande Paulista e terras de São Roque, chegando ao varjão de Ibiúna, despejando suas águas no rio Sorocabuçu a exemplo do rio de Una. Este rio ao longo de seu curso em seu leito recebe as águas do ribeirão dos grilos, ribeirão Sara, ribeirão Votorantim, ribeirão dos Pintos, rio Morro Grande e córrego do Curral. O rio Dois Córregos também se junta ao rio Sorocamirim.
 
– O Rio Sorocabuçu
Nasce no bairro dos Paulos e inicialmente recebe as águas do ribeirão Rafael Grande. Depois passa a receber as águas do rio Murundu, que nasce no município de Piedade e é reforçado pelo ribeirão dos Alves e ribeirão Paiol Grande. O rio Sorocabuçu que se inicia no bairro dos Paulos corta quase todo o município até desembocar na represa de Itupararanga.
 
– O Córrego do Campo Verde
Que nasce no bairro do mesmo nome deságua na represa de Ituparanga.
 
– O Ribeirão do Colégio: Que nasce no bairro do Colégio de Pirapora é reforçado por dois afluentes que nascem no município de Piedade e também desemboca na represa de Itupararanga.
Portanto a represa de Itupararanga é formada na sua essência pela junção dos rios de Una, Sorocamirim e Sorocabuçu, e mais os rios, ribeirões, córregos e afluentes e que outrora originavam o antigo vale escuro de Una e o salto barulhento como denominavam os indígenas. O salto barulhento propriamente dito está localizado na divisa de Ibiúna com Votorantim, onde em 1913 foi feita a construção de uma barragem conhecida em Ibiúna como paredão da Light ou Escritório. A represa de Itupararanga se situa em Ibiúna divisando com São Roque, Mairinque, Votorantim e Piedade.
 
– O Rio São Lourenço: Que nasce no município do mesmo nome, passa pelo município de Juquitiba cujas águas ficam represadas na cachoeira do França já no município de Ibiúna.